segunda-feira, 23 de maio de 2011

GEO - Projeções Cartográficas

Uma projeção cartográfica . As projeções cartográficas são necessárias na elaboração de mapas. É possível construir uma infinidade de projeções diferentes, havendo dezenas que são empregadas na prática cartográfica. Como uma consequência do teorema egrégio, demonstrado pelo matemático alemão Carl Friedrich Gauss em 1828, toda projeção de uma esfera em um plano contém distorções, no sentido de que não pode preservar em escala todas as medidas da Terra.


Por simplicidade, considera-se a superfície da Terra esférica, muito embora estes objetos possam ser melhor modelados como um esferóide achatado e técnicas mais avançadas possam levar esse aspecto em consideração. A palavra projeção, no contexto da cartografia, é usada no sentido de qualquer função matemática ligando a esfera ao retângulo.

A projeção de Mercator(Cônica) é mais conhecida e usada em mapas, pelo fato de ser conforme, ou seja, mantem a forma dos países no tamanho real mas em compensação, estica a Argentina e tira-a do tamanho real. A projeção de Peters(Cilindrica), apesar de que manter a área dos países, modifica as distâncias.

Projeção azimutal:  representa as regiões polares; e distorções quando chega ao Equador.



Projeção cilíndrica de Robinson: é uma projeção não conforme e não equivalente desenvolvida por Arthur H. Robinson em 1961. É baseada em coordenadas e não em formulação matemática e foi concebida para minimizar as distorções angulares e de área.

A Projeção de Robinson foi criada para melhorar as características de projeções existentes como a de Mercator. É uma combinação das situações positivas de várias outras projeções resultando em distorção mínima da maioria das massas de terra do globo.

A Antártica é bem distorcida e as massas de terra mais ao norte também sofrem distorção, mas esta projeção é considerada uma das que mais bem representam o tamanho e a forma dos países e continentes.

Projeção ortográfica: Projetando-se geometricamente pontos da superfície da Terra tendo como ponto de vista o infinito (linhas projetantes paralelas), sobre um plano tangente, tem-se uma projeção ortográfica. Esta projeção não é conforme, nem equivalente, nem equidistante em toda sua extensão. Sua principal aplicação em cartografia náutica ocorre no campo da navegação astronômica, onde ela é útil para apresentar ou para solucionar graficamente o triângulo de posição e para ilustração de coordenadas astronômicas.

Se o plano é tangente a um ponto do equador, como normalmente ocorre, os paralelos (incluindo o equador) aparecem como linhas retas e os meridianos como elipses, exceto o meridiano que passa pelo ponto de tangência, que aparece como uma linha reta, e o que está a 90º, que é representado por um círculo.



Projeção estereográfica: resulta da projeção geométrica de pontos da superfície da Terra sobre um plano tangente a ela, a partir de um ponto de origem situado na posição diametralmente oposta ao ponto de tangência. Esta projeção é também chamada de azimutal ortomorfa.

A escala em uma projeção estereográfica aumenta com a distância do ponto de tangência, porém mais lentamente que em uma projeção gnomônica. Um hemisfério completo pode ser representado em uma projeção estereográfica, sem distorções excessivas. Tal como em outras projeções azimutais, os círculos máximos que passam pelo ponto de tangência aparecem como linhas retas. Todos os demais círculos, incluindo meridianos e paralelos, são representados como círculos ou arcos de círculos.



Projeção gnomónica: é a projeção de uma esfera sobre um plano tangente a partir do seu centro.

A projeção gnomônica (ou projeção plana gnomônica) utiliza como superfície de projeção um plano tangente à superfície da Terra, no qual os pontos são projetados geometricamente, a partir do centro da Terra. Esta é, provavelmente, a mais antiga das projeções, acreditando-se que foi desenvolvida por Thales de Mileto, cerca de 600 a.C.

A projeção gnomônica apresenta todos os tipos de deformações. A projeção não é equidistante; a escala só se mantém exata no ponto de tangência, variando rapidamente à medida que se afasta desse ponto. Além disso, a projeção não é conforme, nem equivalente. As distorções são tão grandes que as formas, as distâncias e as áreas são muito mal representadas, exceto nas proximidades do ponto de tangência.

A propriedade notável desta projeção é que as geodésicas (que, na esfera, são os círculos máximos) são representadas como linhas retas. Os meridianos aparecem como retas convergindo para o pólo mais próximo. Os paralelos, exceto o equador (que é um círculo máximo) aparecem como linhas curvas. Além disso, na projeção gnomônica, como em todas as projeções azimutais, os azimutes a partir do ponto de tangência são representados sem deformações.

Projeção azimutal: é a projeção cartográfica que se obtém sobre um plano tangente a um ponto qualquer da superfície terrestre o qual ocupa o centro da projeção.[1] Classifica-se como projeção azimutal polar, projeção azimutal equatorial e projeção azimutal oblíqua, conforme o ponto central seja, respectivamente, um pólo, um ponto no equador ou um ponto intermediário entre o equador e o pólo.

No caso do plano ser tangente ao pólo, os paralelos aparecerão representados nos círculos concêntricos, que tem como centro o pólo e os meridianos no lugar dos cardeais, convergindo todos para o ponto de contato. Neste tipo de projeção, as deformações são pequenas nas proximidades do pólo, mas aumentam à medida que nos distanciamos do centro e o mesmo efeito se aplicaria quando a projeção é feita num determinado paralelo de latitude nesse caso os cardeais indicariam os rumos e as coordenadas, a partir do ponto de contacto, sofreriam distorções.

A projeção azimutal, no caso da convenção cartográfica, é originada a representar regiões polares pois apresenta menos distorções nas regiões próximas do ponto central. Tem uma grande utilidade em navegação aérea e análise geopolítica. O emblema da ONU consiste numa projecção azimutal equidistante do mapa mundo (menos a Antárctica) centrada no Pólo Norte, rodeada de ramos de oliveira. Os ramos de oliveira são um símbolo de paz e o mapa mundo representa todos os povos do mundo.Branco e azul são as cores oficiais das Nações Unidas.



• Projeção azimutal de Lambert: é um forma de mapear uma esfera para um disco. Ela representa a área de forma precisa em todas as regiões das esfera, mas não ângulos. Recebe o nome do matemático Johann Heinrich Lambert que a propôs em 1772



Temos vários recursos utilizados na Projeção Cartográfica e vários deles estão citados no texto.

. Há vários tipos, como: - Projeção Cilíndrica: É uma representação global da Terra. Os meridianos são linhas curvas (elipses) e os paralelos são linhas retas.

- Projeção Cônica: a superfície terrestre é representada sobre um cone imaginário envolvendo a esfera terrestre. Os paralelos formam círculos concêntricos e os meridianos são linhas retas convergentes para os pelos. Nessa projeção, as distorções aumentam conforme se junta do paralelo de contato com o cone. A projeção cônica é muito utilizada para representar partes da superfície terrestre.

- Projeção Plana ou Azimutal: executada por Mercator, Sanson e Flamsteed, tem os paralelos horizontais e equidistantes. Trata-se de um tipo de projeção que procura manter as dimensões superficiais reais, deformando a fisionomia. O polo norte é o centro do mapa, e a partir dele as distâncias estão em escala verdadeira, bem como os ângulos azimutais. Apresenta contorno em elipse, proporcionando uma ideia aproximada da forma esférica da Terra com achatamento dos polos.

- Projeção Senoidal: Esta deformação intensifica-se na periferia do mapa. A superfície terrestre é representada sobre um plano tangente à esfera terrestre. Os paralelos são círculos concêntricos e os meridianos, retas que se irradiam do polo. As deformações aumentam com o distanciamento do ponto de tangência. É utilizada principalmente para representar as regiões polares e na localização de países na posição central.

Projeções afiláticas: Distorcem formas esféricas,áreas de grandes dimensões e distâncias curtas. Ex: Projeção de Gonçalves.

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