Aquele passo de dança que lhe parece tão engraçado, a piada “incomum” dita no microfone, a confissão feita à colega de trabalho (que você não faria durante o expediente) ou o copo de bebida a mais podem ter conseqüências bem mais profundas e duradouras do que se acontecessem em uma festa entre amigos que não trabalham juntos! Não necessariamente as festas com a turma do escritório, ou do laboratório, precisam ser as mais memoráveis e divertidas do ano, e certamente não são a ocasião certa para compensar nada que tenha ocorrido durante o ano ;-) e nem para ser o mais comentado no expediente seguinte…
E o antídoto contra excessos é a dupla que consta ali no título: moderação + bom senso. Se na sua empresa todo mundo é amigo e ninguém vai lembrar negativamente de nada que acontecer na festa, sinta-se à vontade para agir de acordo. Mas não construa essa impressão (ou ilusão) depois de já estar “embalado” na festa! De modo geral, a dica é manter-se consciente de si mesmo e do que está ao seu redor, não aproveitar o momento para contestar, “cobrar” ou compensar nada do ambiente de trabalho, e divertir-se com a interação (e integração) um pouco mais próxima do que no dia-a-dia. E guardar os excessos para as festas com a família e no círculo de amigos ;-)
Vamos a um trecho da dica do G1:
Fim de ano é época de festa, seja em casa ou na empresa. Em ambas situações, um comportamento adequado é bem-vindo, mas, na segunda, é mais que necessário. Atitudes inconvenientes na comemoração de fim de ano do trabalho podem criar um estereótipo difícil de ser deixado para trás no ano seguinte.O consultor de etiqueta Fábio Arruda conversou com o G1 e deu algumas dicas de como se comportar de forma adequada, independente do tipo de evento.Nem cedo, nem tarde Chegar na hora marcada para o começo da festa é a melhor opção. “Em empresas ou reuniões sociais, o horário certo para chegar sempre é o estabelecido. Não entre antes da festa estar pronta, porque ela não tem obrigação de ficar pronta antes da hora”, diz Arruda. E se a pessoa passa muito da hora combinada, perde a programação. “As pessoas se organizam para esses eventos, há ações programadas. Se alguém chega atrasado, acaba quebrando o protocolo, fica fora do contexto. Nesse caso, é melhor não ir”, alerta.Visual comportado O consultor de etiqueta lembra que as pessoas devem ter cuidado para não relaxar demais na maneira de se vestir. “A festa é uma extensão do ambiente corporativo. Portanto, nada de colocar decote ou saias minúsculas. Vista-se com a sobriedade que o emprego requer. É melhor não inventar nada.”
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